
Corpo Híbrido
Dançar, o corpo em relação
Laboratório vivo de exploração do corpo em movimento, em encontro com multilinguagens expressivas.
Pesquisa do corpo como território de experiências, poroso à múltiplas forças que revelam sua poética, linguagem e potencial inventivo.
Esse projeto propõe expandir espaços de experimentação artística através do encontro de diferentes poéticas, trazendo diversos formatos de experiências criativas coletivas.
Encontros que trazem propostas para a pesquisa do corpo como superfície de intensidades, para avivar o corpo em expressão, revelando sua linguagem única e transformando sua forma de mover-se.


Presenciar diversos caminhos e fontes de inspiração dentro e fora de si
Essa edição de Corpo Híbrido é um fruto da residência artística Anicca, que aconteceu em duas etapas entre Fevereiro e Março de 2024, trazendo reflexões sobre vida e morte, as relações e a natureza transitória de todas as coisas.
A única lei fixa no Universo é o movimento, logo, a impermanência é um estado constante que define a natureza cíclica e imanente. Tudo está sujeito a nascer e perecer, a surgir e desaparecer. A percepção desse fato nos permite lidar também com a noção da permanência, onde percebemos os rastros que vamos deixando enquanto humanidade.
A natureza efêmera da existência lança base para nossa jornada rumo à percepção das ressonâncias reflexivas, que permeiam a vida humana. Como podemos reagir em termos dos rastros que vamos deixando enquanto corpo coletivo?
Terceira edição
Ressonâncias reflexivas

4 dias para aprofundar a relação do corpo com sua arte, no encontro com as artes visuais e instalações na natureza.
#3 Edição:
Nessa edição teremos um laboratório de arte viva em diálogo com projeções audiovisuais, vídeo mapping, instalações orgânicas interativas e composições instantâneas com música e fotografia.
Uma colaboração entre Raís Scarton e Julia Limaverde,
Corpo Híbrido
Identificação e desconstruções de padrões comportamentais e subconscientes através da conexão com o corpo.
Descondicionamento do corpo-mente: exercícios de relaxamento, aterramento, alongamento, movimentos para abertura do corpo e neutralização da presença. Exercícios de respiração e concentração.
Técnicas de Composição Instantânea e View Points, para reconhecimento do espaço e trabalho de disponibilização do corpo à improvisação.
Movimento Autêntico, como ferramenta de auto-conhecimento e de testemunho imparcial
Conceitos e práticas do método Subbody Resonance Butoh
Exploração de "co-bodies" (corpo coletivo em dança) através de improvisações estruturadas e associações livres de dança.
Experiências audiovisuais e interativas com instalações na natureza.
Convite a uma ação coletiva e aberta na natureza com experimento de vídeo mapping, paisagens sonoras e fotográfico.


Esse é um convite para adentrar uma nova forma de expressão, mover suas histórias em seu corpo, relacionar-se intimamente com as sutilezas da existência e desdobrar-las em uma linguagem corpórea, poética, única e visceral.
Observando a história se desenrolar junto a condição de transitoriedade da humanidade, vemos o aprofundamento do entrelaçamento do natural ao artificial e os efeitos que as tentativas de supremacia do artificial ao natural podem causar em sentido a um colapso entre as duas polaridades. A contemporaneidade desafia as fronteiras convencionais entre humano e máquina, natureza e cultura e nos convida a repensar nossa relação com a tecnologia e a entender como os avanços tecnológicos estão remodelando não apenas nossos corpos, mas também nossas identidades e nossas relações sociais.
Proposta:
Atualmente, estamos nos desenvolvendo como seres compostos tanto de elementos biológicos quanto tecnológicos. Nessa perspectiva, não somos entidades puramente naturais, separadas das ferramentas que criamos, mas sim entidades em constante interação com o ambiente antropotécnico que nos cerca.
Ao abraçar essa condição rompemos com a ideia de uma natureza intocada e pura, reconhecendo que estamos imersos em um ambiente onde as fronteiras entre o natural e o artificial se tornam cada vez mais difusas. Essa compreensão nos permite repensar nossas relações e responsabilidades com o mundo não humano e com outras formas de vida, levando-nos a adotar uma ética mais inclusiva e responsável em relação aos recursos, ao ambiente e aos seres que nele habitam.
Dançamos uma dança cíclica e eterna entre a criação e a destruição, reconhecendo que cada momento é apenas uma repetição infinita do mesmo. Estados de impermanência nos convidam a permitir que o ciclo se renove, em um atravessamento transversal e permeável, onde a morte se revela como pró-vida em uma constante renovação e possibilidade de insurgirmos enquanto coletividade.
Como humanidade, deixamos rastros de nossa passagem pelo mundo, indagando se estes serão deixados para apodrecer ou se tornarão adubo para a vida. O ciclo marcado pelo devir e pela imanência, desafia a noção de identidade dinâmica e paralisada, convidando-nos a criar uma identidade em constante movimento.
Ressonâncias
Conceito:
Reflexivas

Corpo como arte viva
um território de experimentação do

Raís Scarton
Condução de Raís Scarton (@raiscarton)
Artista e performer. Criadora de An.danza.
Pesquisadora do corpo em movimento, das artes do corpo, práticas performativas e da dança butoh, matriz poética que inspira sua pesquisa com corpo e expressão. Como artista suas criações abrangem performance na natureza, vídeo-danças e instalações.
Cria através da conexão ao saber do corpo em sua expressividade autêntica. Conduz grupos em vivências de expressão corporal e criação.
Doula aprendiz do caminho da parteria, guardiã de ritos de passagem e mãe de Nehru à serviço da continuidade da Vida. Reside no Vale do Capão, Bahia.



Julia Limaverde
Condução de Julia Limaverde (@julialimaverde)
Julia Limaverde é produtora cultural, cineasta, pesquisadora do movimento e da arte viva.
Como performer realiza ações interativas sinestésicas, infiltrações urbanas, imersões na natureza, instalações efêmeras e biodegradáveis, videodança e videoarte.
Pratica Contato Improvisação há 23 anos e há 15 anos vem compartilhando suas práticas integradas com outros universos com os quais dialoga, como o Butoh, Movimento Autêntico, Ocean Dance, Kung Fu, Taoismo e Vipassana.
Moradora da Terra Viva, ecovila localizada na zona rural de Caeté Açú/BA, onde organiza retiros, cursos, vivências e residências artísticas sobre movimento, permacultura e autoconhecimento.
Jan Cathalá
Experimentos audiovisuais e sonoros


É artista plástica com mais de duas décadas de experiência no mundo da arte.
Desde muito cedo mostrou o interesse nato pela criatividade e pela expressão artística explorando uma ampla gama de meios e técnicas. Sua verdadeira paixão se encontra nas artes visuais e nas instalações, onde pode fusionar sua habilidade técnica com sua visão conceitual.
Vanessa Alegre (Shasha)
Experimento fotográfico
ARTISTAS CONVIDADXS
Como técnico e pesquisador, desenvolve projetos, protótipos e produtos de hardware e software relacionado a IHC (interação homem-máquina), visão computacional, reconhecimentos de gestos, superficies tangíveis, novas mídias e sistemas interativos. Compõe projetos para cenário virtual, usando técnicas de video mapping, sensores ópticos e linguagem de programação visual.
Como compositor produz música eletrônica de exploração, usando recursos de síntese sonora, síntese modular, manipulação de samples, processamento de áudio em tempo real e gravações de campo.
Contribui para selos de gravadoras como Al Reves (BR), Plataforma Records (BR), 56kbps (MX). Trabalhou junto a coletivos artísticos em Salvador como EPPA, Se/Senão, Undergomes, Arrastão Visual, CTLCA(Curso de Tecnologias Livres para Criação Artística).
Sauna de purificação
Parteira tradicional, cuidadora de ciclos de vida
Acompanha os Ciclos da Vida: gravidez, parto, pós-parto, famílias e mulheres em transição de Ciclos no Vale do Capão BA, onde mora há 19 anos.Há aproximadamente 9 anos oferece cursos, vivências, grupos de estudos e espaços de conscientização sobre a Vida na Terra, os Ciclos da Vida e a Mulher como cuidadora dos Ciclos nos tempos modernos.Inicia as mulheres na jornada da Doulagem e do Cuidado de Ciclos, aprofundando o conhecimento da Parteria desde o plano espiritual até o físico.
Permanece em constante pesquisa e aprendizado sobre as Sabedorias, Ritos e Medicinas da Terra que estão sustentando o Sagrado da vida.


Marina Wang
Lisandra Janaina
Arte & Fotografia. Designer gráfica, mãe e tatuadora
Experiências imagéticas onde usa multi-exposições integrando o ser ao ambiente.
Instagram: @aflorestaquemehabita
Instalações orgânicas interativas





Local:
Éden Santuário na Natureza
Vale do Capão- Chapada Diamantina
16 a 19 de maio: práticas imersivas no Éden Santuário e na natureza de Terra Viva, com composições instantâneas, experimentações audiovisuais, sonoras e de site specific, com instalações interativas orgânicas.
Horário: das 7h às 20h






Reciprocidade




Forma de pagamento:
Transferência por chave PIX:
CPF: 094335947-38
Julia Limaverde
* Possível parcelar o valor da inscrição em até 2x com transferência agendada por PIX.
15 vagas disponíveis
(Valor inclui alimentação e hospedagem.)
Seja muito bem vindx!
Primeiro lote (até 18/04): R$1700
Valor para moradores do Capão
(Não inclui alimentação e hospedagem.)
Segundo lote (até 15/05): R$950
Valor para visitantes
Primeiro lote (até 2/05): R$800
Segundo lote (até 15/05): R$2000
Vagas Sociais: Em reconhecimento as diferentes formas de opressão e desigualdade dentro de nossa construção politica, cultural e social oferecemos 1 vaga de bolsa integral, 2 vagas de 50% de troca. Priorizaremos corpos dissidentes.
Para solicitar uma vaga de bolsa envie um email para connectandanza@gmail.com

Inscrições e informações com Julia Limaverde
whattsapp: +55 75998421657